Krombacher, Krombacher, Krombacher! Nesse nome soa a voz do trovão e até a chuva caindo. Contudo, num boteco bacana, ele resultará numa garrafa de 660ml e uma bela taça tulipa, com a logomarca da cerveja e a borda dourada. Cujo luxo se justifica no fato da Krombacher Pils ser, desde 2003, a pilsen mais vendida na Alemanha.
Todavia, essa “breja” vem de uma tradição iniciada, aproximadamente, em 1300, na região de Siegerland, no sudoeste da Alemanha. Onde, em velhos arquivos, foram encontrados registros de um imposto sobre bebidas alcoólicas em vigor nessa época. E mais! Em 1618, havia uma lei que proibia a atuação de terceiros no comércio do “mé”. A fazer com que cada fábrica caprichasse no seu produto. Pois teria o seu próprio bar. Isso, mais a famosa “lei de pureza”. E foi na sequência dessa história, em 1722, que surgiu a cerveja em questão. Quando o inspetor de mineração Fresenius, à procura de metais preciosos, descobriu, nas montanhas de Rothaar, a nascente do rio que abastecia a então vila de Krombach. Uma água com baixo teor mineral. E, com ela e a força da lei, em 1803, foi fundada oficialmente a Krombach Brewery. Com ela e muitas experiências, em 1890, se chegou à fórmula secreta da pilsen que se bebe hoje.
Uma bebida com cor de palha e um buquê característico de pilsen – noutras palavras: discreto. A exigir o uso da tulipa. A fim de se concentrar esse pouco cheiro. Mais uma espuma consistente e um teor de 4,8%. E um sabor amargo que não extrapola e nem se acanha. Agradável ao paladar requintado. Tudo, para se cumprir o seu slogan, de 1967, que dizia: “Amigos, vamos beber uma Krombacher juntos”.
