quarta-feira, 18 de maio de 2011

SOUTH BEER CUP 2011

South Beer Cup 2011



De 10 a 14 de maio, em Buenos Aires, na Argentina, ocorreu a Copa Sul de Cerveja 2011. Evento realizado pelo El Centro de Cata de Cerveza. Uma entidade que se dedica a formar todo tipo de especialista – como degustador, sommelier ou mestre cervejeiro. Com o apoio da Asociasón Civil Somos Cerveceros. Comunidade composta pelo pessoal que gosta de fazer cerveja em casa.
Doravante, o ocorrido teve o fim de promover um intercâmbio informativo entre micro cervejarias e brewpubs – os botecos que produzem o próprio “mé”. E se aproveitar dos parâmetros que toda competição gera para desenvolver uma nova cultura. Algo que vai de encontro às “bobagens esquerdistas” que infelizmente assolam a América do Sul. Pois felicita a pessoa que detém um alto poder aquisitivo e intelectual.
Sem mais, as cervejas foram divididas em 22 categorias. A fim de serem avaliadas por meio do critério estabelecido pelo IRAM 20014.
IRAM é o Instituto Argentino de Racionalización de Materiales – que, segundo a lenda, teve as letras trocadas, com o fim de evitar uma cacofonia durante a pronúncia da sigla. Um instituto criado, em 1935, para conduzir o crescimento do mercado porteño. E fazer com que a evolução não rumasse para algo que não fosse o progresso. Enquanto o código 20014 é referente à “análise sensorial e metodológica para a avaliação de alimentos, por método de utilização de escalas”.
Assim, se estabeleceu um máximo de 10 pontos para o quesito “aparência”; 80 pontos para o “buquê e o sabor”; e 10 pontos para a “impressão geral”.
No caso da aparência: com uma contagem que vai de 0 a 2,5, se qualificou a cor; com o mesmo cálculo se apreciou a claridade – a leitura que se faz do produto –; e, de 0 a 5, se discriminou a espuma.
Agora, em relação ao buquê e ao sabor: com uma pontuação que vai de 0 a 12,5, se especificou a pureza do buquê – a ausência de defeitos –; do mesmo modo se indicou o tanto que o buquê se aproximou do aroma que se propôs a defender; e o mesmo se fez quanto à avaliação da pureza do sabor; e de igual maneira se considerou o sabor em relação ao estilo pelo qual se classifica; de 0 a 5, se avaliou a persistência – o quando o sabor se mantém na boca –; de 0 a 10, o corpo – a densidade –; de 0 a 5, a intensidade do amargor; de forma idêntica, se determinou a qualidade do amargor; e, com a mesma contagem, se estimou o “retrogosto” – o rastro que o perfume da bebida deixa no hálito.
Por fim, a impressão geral: em que, com uma pontuação que vai de 0 a 10, se qualificou o conjunto da obra em relação ao que ela se alvitrou edificar.
Sem mais, a “breja” que contabilizasse uma pontuação acima de 85 pontos seria considerada como a de “muito boa qualidade”. Apta à medalha de ouro.
Entre 60 e 84 pontos, receberia a prata. Pois tangenciou o prometido.
E a que se situasse entre 40 e 59 pontos receberia o bronze. Posto que se desviou do seu fim e apresentou algumas falhas.
Todavia, a “teoria da conspiração” é a atividade de quem quer alardear a posse de uma inteligência acima do que realmente é. Apenas conquistando o respeito de quem está em um patamar abaixo e crê que, por fiar tal lorota, alcançará o mesmo posto.
Logo, tal gente sempre apontou o fraco desempenho das cervejas nacionais e suas colegas de continente em concursos congêneres como consequência de um bairrismo desavergonhado dos mercados desenvolvidos em detrimento dos emergentes.
Tese que foi derrubada pelo fiasco sul-americano no seu próprio campeonato. Dado que, na noite de 14 de maio, no American Club, foram premiadas as melhores “brejas” do South Beer Cup. Ou pior, se concedeu 50% dos prêmios. Porque, das 66 medalhas em disputa, apenas 33 foram entregues.
Fora isso, a coisa fica mais pífia à medida que são esmiuçados os resultados. E se vê que, das medalhas de bronze, 16 foram utilizadas e 6, não; das de prata, 13 foram distribuídas e 9, não; e, das de ouro, 4 tiveram donos e 18, não.
Ademais, o Brasil ficou dentro da sua tradicional média. Uma performance que, nessa disputa, valeu muito. Visto que rendeu à Cervejaria Bamberg o título de “Cerveceria del Año”. E, para o país, 14 medalhas.
Das quais, se contabilizou 4 de bronze. Com a “Colorado Cauim”, da Cervejaria Colorado, de Ribeirão Preto, em São Paulo, na categoria “Pilsen”; a “Backer IPA”, da Cervejaria Backer, de Belo Horizonte, em Minas Gerais, na categoria “India Pale Ale”; a “Bier Hoff Weizen”, da Micro Cervejaria Bier Hoff, de Curitiba, no Paraná, na categoria “Cerveza de Trigo”; e a “Eisenbahn São Sebá”, da Cervejaria Eisenbahn, de Blumenau, em Santa Catarina, na categoria “Belgian Dark Ale”.
Mais, 9 de prata. A “Eisenbahn Strong Golden Ale”, na categoria “Golden Ale & Blond Ale”; a “Baden Baden Weiss”, da Cervejaria Baden Baden, de Campos do Jordão, em São Paulo, na categoria “Cerveza de Trigo”; a “Perigosa Dry Stout”, da Cervejaria e Escola Bodebrown, de Curitiba, no Paraná, na categoria “Dry Stout”; a “Bamberg Rauchbier”, de Votorantim, em São Paulo, na categoria “Cerveza Ahumada”; na categoria “Dunkel”, a “Bamberg München” e a “Eisenbahn Dunkel” dividiram o prêmio; a “Bamberg Helles”, na categoria “Munich”; a “Bamberg Schwarzbier”, na categoria “Schwarzbier”; e a “Perigosa Old Ale”, na categoria “Old Ale”.
E, por fim, a “Baden Baden Golden” conquistou o ouro, na categoria “Especiales”.





AS CAMPEÃS DA CASA
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ESPECIALES
OURO






Baden Baden Golden Ale
Origem: Cervejaria Baden Baden, de Campos do Jordão, em São Paulo.
Ale
Garrafa: 600 ml.
Teor: 4,5%.
Preço: R$ 18,00.





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GOLDEN ALE & BLOND ALE
PRATA



Eisenbahn Strong Golden Ale
Origem: Cervejaria Eisenbahn, de Blumenau, em Santa Catariana.
Belgian Golden Strong Ale
Garrafa: 355 ml.
Teor: 8,5%.
Preço: R$ 8,00.



CERVEZA DE TRIGO
PRATA




Baden Baden Weiss
Origem: Cervejaria Baden Baden, de Campos do Jordão, em São Paulo.
Weiss
Garrafa: 600 ml.
Teor: 5,2%.
Preço: R$ 18,00.
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CERVEZA AHUMADA
PRATA





Bamberg Rauchbier
Origem: Cervejaria Bamberg, de Votorantim, em São Paulo.
Schwarzbier
Garrafa: 355 ml.
Teor: 5,0%.
Preço: R$ 8,00.







DUNKEL
PRATA
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. Bamberg München
Origem: Cervejaria Bamberg, de Votorantim, em São Paulo.
München
Garrafa: 355 ml.
Teor: 5,0%.
Preço: R$ 9,00.


Eisenbahn Dunkel
Origem: Cervejaria Eisenbahn, de Blumenau, em Santa Catariana.
Dunkel
Garrafa: 355 ml.
Teor: 4,8%.
Preço: R$ 7,00.



MUNICH
PRATA




Bamberg Helles
Origem: Cervejaria Bamberg, de Votorantim, em São Paulo.
München
Garrafa: 355 ml.
Teor: 5,0%.
Preço: R$ 7,50.




SCHWARZBIER
PRATA





Bamberg Schwarzbier
Origem: Cervejaria Bamberg, de Votorantim, em São Paulo.
Schwarzbier
Garrafa: 355 ml.
Teor: 5,0%.
Preço: R$ 9,00.




PILSEN
BRONZE








Colorado Cauim
Origem: Cervejaria Colorado, de Ribeirão Preto, em São Paulo.
Pilsen
Garrafa: 600 ml.
Teor: 4,0%.
Preço: R$ 13,00.



Empório Laura Aguiar - Rua Gabriel Piza, 559, Santana
São Paulo/SP
Próximo ao Metrô Santana
Telefone: 2977 0471

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