Falar do embate entre mediocridade e meritocracia parece um mote para abordar alguma vitória do PT. E não deixa de ser. Já que o mesmo sempre alcançou o poder por meio do voto de quem não sabe votar. De pessoas que veem o êxito da ignorância como a forra dos desvalidos. Entretanto, apenas se solidarizam de longe com essa gente. Pois, hoje, a distância que separa qualquer cidadão do conhecimento é medida pelo seu grau de preguiça. E isso faz o pensamento torpe se equiparar a uma doença.
Em dezembro de 2010, as ruas da cidade de Santos foram assoladas pela contemplação do mau gosto. Visto que, por todo lado, havia um outdoor vermelho a enaltecer o fato de que a Kaiser houvera sido laureada com o selo do “Superior Taste Award” – o “Prêmio de Melhor Sabor” –, no ano de 2009.
Um concurso em que a Femsa a inscreveu, por não se tratar de uma disputa exclusivamente cervejeira. Pois é um evento que o “International Taste & Quality Institute” promove anualmente, desde 2008, em Bruxelas, na Bélgica. Com o propósito de ser uma “vitrine” européia para os gêneros alimentícios de todo o planeta. Posto que seus organizadores pressupõem que o fato dos itens serem avaliados por diversos chefes e peritos em bebidas, do Velho Mundo, outorga ao seu selo de aprovação um status de aval. Principalmente, porque são testados “às cegas”. Sem o risco de que sejam sabotados ou beneficiados por algum tipo de preconceito.
Contudo, há um cisma entre preconceito e conceito. Pois a apreciação de um rótulo não afeta o paladar. A menos que se ignore o fato de que a busca do equilíbrio é o moto-contínuo da existência. E, por isso, se entende que o ITQI adotou o anacronismo como padrão. Sujeitando seus critérios a interpretações dúbias. Ora que o produto que se situa na faixa de 70% a 80% da pontuação de seu segmento ganha uma estrela. Que equivale a um “sabor notável”. Ou um sabor que foi notado. Agora, àquele que se fixou entre 80% e 90% dos pontos é dado duas estrelas. Que equivalem a “excelente”. Aquilo que excede. Não se sabendo se é para o bem ou para o mal. Por fim, recebe três estrelas o que passa dos 90%. Visto que é considerado “excepcional”, na mesma toada.
Ademais, a Kaiser recebeu uma estrela. Ficando atrás da Bavária Clássica. Que também é da Femsa e conquistou duas estrelas, em 2009. E se caracteriza por transmitir a sensação de que foi fermentada em um vaso sanitário.
Em dezembro de 2010, as ruas da cidade de Santos foram assoladas pela contemplação do mau gosto. Visto que, por todo lado, havia um outdoor vermelho a enaltecer o fato de que a Kaiser houvera sido laureada com o selo do “Superior Taste Award” – o “Prêmio de Melhor Sabor” –, no ano de 2009.
Um concurso em que a Femsa a inscreveu, por não se tratar de uma disputa exclusivamente cervejeira. Pois é um evento que o “International Taste & Quality Institute” promove anualmente, desde 2008, em Bruxelas, na Bélgica. Com o propósito de ser uma “vitrine” européia para os gêneros alimentícios de todo o planeta. Posto que seus organizadores pressupõem que o fato dos itens serem avaliados por diversos chefes e peritos em bebidas, do Velho Mundo, outorga ao seu selo de aprovação um status de aval. Principalmente, porque são testados “às cegas”. Sem o risco de que sejam sabotados ou beneficiados por algum tipo de preconceito.
Contudo, há um cisma entre preconceito e conceito. Pois a apreciação de um rótulo não afeta o paladar. A menos que se ignore o fato de que a busca do equilíbrio é o moto-contínuo da existência. E, por isso, se entende que o ITQI adotou o anacronismo como padrão. Sujeitando seus critérios a interpretações dúbias. Ora que o produto que se situa na faixa de 70% a 80% da pontuação de seu segmento ganha uma estrela. Que equivale a um “sabor notável”. Ou um sabor que foi notado. Agora, àquele que se fixou entre 80% e 90% dos pontos é dado duas estrelas. Que equivalem a “excelente”. Aquilo que excede. Não se sabendo se é para o bem ou para o mal. Por fim, recebe três estrelas o que passa dos 90%. Visto que é considerado “excepcional”, na mesma toada.
Ademais, a Kaiser recebeu uma estrela. Ficando atrás da Bavária Clássica. Que também é da Femsa e conquistou duas estrelas, em 2009. E se caracteriza por transmitir a sensação de que foi fermentada em um vaso sanitário.
Empório Laura Aguiar - Rua Gabriel Piza, 559, Santana
São Paulo/SP
Próximo ao Metrô Santana
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