segunda-feira, 5 de julho de 2010

HOLANDA 2 X 1 BRASIL

O quinto jogo do Brasil na Copa do Mundo de 2010 mostrou ao torcedor mediano brasileiro que a mediocridade da sua seleção está em consonância com a sua autoestima. Já que ela nunca apresentou o futebol fantástico que outrora a afamou.
Ademais, o confronto começou nervoso. Pelo menos, do lado sul-americano. Visto que a Holanda apertou o ponto fraco brasileiro. Que era o fato de que ele fora moldado à imagem e semelhança de Dunga. E, por isso, se enervava com o fato de que a bola é redonda. Somado ao caso de que Kaká não quitou seu dízimo com o Capeta. Que cobrou seu quinhão por meio da personificação de Dunga: Felipe Melo. Ao inspirá-lo a dar o passe para, aos 10 minutos, Robinho abrir o placar.
No Nelson Mandela Bay, em Port Elizabeth, no segundo tempo, se assistiu a uma reedição da final da UEFA Champions League 2009/2010; entre Bayern de Munique e Internazionale de Milão. Pois o jogo passou dos pés de Robinho para Robben. Que, pela direita do seu ataque, desestabilizou a defesa em que, como no time italiano, constavam Lúcio e Maicon. Ora que faltaram os gols de Milito para que a Holanda tivesse a mesma sina da equipe alemã. Sem mais, aos 8 minutos, Felipe Melo empatou o embate. E, aos 23 minutos, Sneijder reverteu o placar. Então, como uma versão obsoleta do “Chirrin-Chirrion do Diabo”, Felipe Melo cravou a “ferradura” em Robben, que estava caído, e foi expulso. Fazendo o Brasil sucumbir de vez.
Afinal, o que o Brasil foi fazer na África do Sul?
Não se sabe. Só se entende que a sua derrota selou a vitória do bom futebol.





Empório Laura Aguiar - Rua Gabriel Piza, 559, Santana
São Paulo/SP
Próximo ao Metrô Santana

Histórico