segunda-feira, 12 de julho de 2010

HOLANDA 0 X 1 ESPANHA

À espera do jogo final da Copa do Mundo de 2010, o admirador do bom futebol teve um devaneio. Viu sobre um seio de Larissa Riquelme a bandeira da Holanda; sobre o outro, o pavilhão da Espanha. E a sua mão como uma versão de Paul, o polvo; com seus dedos como tentáculos. Que aderiram ao peito discriminado pelo estandarte ibérico, a fim de apontar o país que vencerá o torneio.
De volta à realidade, ele assistiu ao duelo entre dois treinadores. Entre Van Marwijk e Del Bosque. Del Bosque que desenvolveu uma equipe caracterizada por um toque de bola paciente e obsessivo. Enquanto Van Marwijk criou um time traiçoeiro; que explora a fraqueza do oponente com o sadismo de um psicopata. Contudo, suas táticas para a decisão coincidiram. Visto que se congelaram com eficientes marcações.
Na segunda etapa, no Soccer City, vários fatores fizeram com que as equipes se soltassem um pouco. Como o cansaço, cartões amarelos, medo do cartão vermelho e um misto de tensão com jogadas repetitivas que resultaram em “cochilos lúcidos”. O que não foi suficiente para tirar o “oxo” do placar.
Bem, a prorrogação firmou a eficácia do estilo espanhol. Já que a fadiga geral fez com que a Espanha tivesse um maior domínio territorial.
No segundo tempo da prorrogação, a equipe espanhola lucrou com a expulsão de Heitinga. Posto que se apropriou de vez do campo. E, aos 11 minutos, Iniesta selou o destino da copa. Copa que foi erguida por Casillas, pela primeira e última vez. Pois, se se confirmarem as previsões para 2012, o Brasil não sediará a Copa de 2014.





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