quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

LEI DE PUREZA

Sun Tzu, em seu livro, “A Arte da Guerra”, coloca como qualidades de comando a coragem, a humanidade, a sabedoria, a sinceridade e a severidade.
Todavia, o exercício dessas qualidades fez com que o Duque Guilherme IV entrasse para a história. História da cerveja. Posto que entre 1508 e 1550, período em que governou a Bavária, ele foi responsável por uma lei vital à ode da cerveja. Uma lei profética. Pois era análoga à unificação, em 1871, do Império Alemão. Já que era a soma das leis que surgiram, em épocas e regiões distintas, com o mesmo fim: garantir a comercialização de uma boa “breja”. Para tal, havendo registros de 1348, na cidade de Weimar; de 1363, em München; 1398, em Nürnberg; 1447, em Resensburg; 1498, em Herzogtum. E a mais curiosa, a de Weissensse, de 1434, que se chamava “Estatuto da Taberna”. Com uma regulamentação afamada como Lei de Pureza.
Assim, sobre essa esteira, em 23 de Abril de 1516, o Duque Guilherme IV proclamou a “Reinheitsgebot”. Ou a “Ordem do Limpo e Límpido”. Que ficou catolicamente conhecida como a Lei de Pureza da Bavária. Lei a determinar que a cerveja seja feita unicamente com água, malte e lúpulo.
Enfim, o emprego de uma visão empresarial dentro da política fez com que hoje, na Alemanha, se beba a melhor cerveja do mundo. Já que, acima de tudo, se deve proteger o consumidor. Ideia que faz com que essa Lei ultrapasse as fronteiras diplomáticas e governe outros povos. Com isso, se propagando para além da esfera etílica. Pois permite que as pessoas desenvolvam o refinamento e o bom gosto.





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