terça-feira, 22 de setembro de 2009

Na quinta-feira, dia 24, a cerveja Guinness completa 250 anos. E o point do pint, com bolinho de carne ou camarão frito, será em Santana.

O SEGREDO DA GUINNESS

Criada em 1759, pelo senhor Arthur Guinness, a cerveja Guinness é o ouro negro da Irlanda. Visto que, por natureza, é destinada a um paladar altamente sofisticado. Pois possui, inicialmente, duas características marcantes.
Primeiro: o fato de ser escura, estilo stout. O que a faz encantar através de um adorável amargor. Amargor que, somado ao fato dela descer como um suco, faz com que durante a sua degustação dispensado seja qualquer tipo de petisco. Ou melhor: se outorgue essa função a outras beberagens. Deixando espaço só para ela.
Em segundo: que a sua lata, grande e preta, tem de ser manuseada com carinho. Numa ação em que se nota existir dentro dela uma bolinha. Sim, um objeto esférico que inspira indagações. Como: “Para que serve essa bola aí dentro?” “Para saber o nível do produto” – alguém responde. “Não. É para ir balançando e misturando tudo” – outro opina. “Talvez seja um prêmio secreto” – um outro entra na conversa. O que suscita uma inflamação: “É isso aí! Pega o abridor e descasca a lata”.
Sendo que o ideal é apenas abrir a dita. Quando um som de decolagem – similar a uma nave espacial – surge. Produzido pela pequena bola. Que carrega uma carga de gás nitrogênio. Cuja finalidade é gerar uma espuma cremosa e consistente. Num processo em que o progresso imediatamente exige que colocada seja em um copo tulipa. Onde, à medida que o copo vai enchendo, flui um efeito de tempestade frisante. Com uma cor de café com leite. Que depois vai subindo. Subindo e se concentrando no colarinho. Em que fica dourada graças ao contraste com o negro suco da cevada.



Empório Laura Aguiar - Rua Gabriel Piza, 559, Santana
São Paulo/SP
Próximo ao Metrô Santana

Histórico